terça-feira, 11 de agosto de 2015

UBER NA AVIAÇÃO - Essa tecnologia veio para ficar e não “incomodar”.



Minha motivação para escrever falando sobre o UBER na Aviação, se deu após ter lido um artigo no site AIRWAY

Todos nós estamos acompanhando a polêmica sobre a “febre do aplicativo UBER”, aplicativo esse que está desqualificando algumas categorias e enaltecendo outras.

Recentemente taxistas de várias cidades e de muitos estados pelo país, se mobilizaram contra o referido aplicativo. Essas manifestações “travaram” o já caótico trânsito de São Paulo, bem como o trânsito de outras cidades e estados pelo Brasil a fora.

Mas será que antes de criticar o aplicativo não seria oportuno fazer uma analogia a nós mesmos, que somos empreendedores, de como estamos atendendo os nossos clientes?
Ninguém em sã consciência criaria um aplicativo apenas por criar, criam-se aplicativos para melhorar e facilitar a vida das pessoas, para sair da mesmice, para inovar e para fazer a diferença, principalmente em serviços que são ineficientes e obsoletos.

Permito-me então em fazer um comparativo simples, rápido e que acredito ser de fácil entendimento, mas que gostaria que fosse interpretado de maneira a agregar e não servir de crítica ou qualquer tipo de apologia ao tema.

Se já temos um aplicativo similar usado na aviação, o “FLY VITOR”, entendo que muitos dos nossos clientes estão insatisfeitos com o tipo de atendimento e burocracias que são criados pelas companhias aéreas, companhias essas que estão apenas focadas nos lucros, se esquecendo do essencial, a “QUALIDADE”.

Claro que estamos falando de altos executivos, que estão deixando de pagar pelas classes executivas, para “pegar carona” em Jatos Executivos ao redor do mundo.

Meu entendimento a respeito, foi um único ponto, segue:
Alguns voos ainda têm serviços extras a bordo, com direito a champanhe e refeições sofisticadas, além de internet e até telefone via satélite. Outra vantagem é não precisar fazer check-in ou enfrentar filas de embarque. Todo processo de escolha da aeronave e o voo é feito com um simples comando no smartphone e o pagamento é efetuado por cartão de crédito.”

Agora imaginem vocês, esse serviço sendo estendido para as pequenas e médias companhias aéreas do Brasil, obrigando então que as companhias aéreas parem suas AERONAVES nos pátios ou ESTACIONEM suas aeronaves nas cabeceiras das pistas?

Assim posso concluir que, algumas companhias aéreas estão bem preocupadas, exemplo disto é a Gol, que está retornando com os seus serviços de bordo (não cobrando mais pelas refeições oferecidas em seus voos), estão recebendo seus clientes com mais cordialidade nas aeronaves, como por exemplo, no término do voo agradecem os clientes por terem voado utilizando a CIA. Aérea, estão voltando à estender o tapete vermelho e realizando feed-back com seus clientes. Querem uma prova disso, a Avianca lançou a seguinte promoção?

SEU AMIGO, NOSSO AMIGO”.


Voltando então a minha comparação, Srs. taxistas, será que não está na hora de ter o UBER como referência no quesito “qualidade no atendimento” e deixar de tratar os seus clientes como uma simples “corrida”?

Corrida esta que se explica pela alta velocidade, principalmente desenvolvida nos trechos das rodovias Helio Schmidt (acesso ao Aeroporto de Guarulhos-Cumbica), Ayrton Senna e Presidente Dutra. Passei por experiências desagradáveis, onde o motorista preocupado em atender o maior número de clientes possíveis no decorrer do dia, em um curto espaço de tempo, corria feito um louco para voltar rapidamente ao aeroporto e assim realizar várias corridas durante todo o dia. Assim, contava cada minuto da “Corrida”, para chegar com vida e com o meu estômago no lugar, em virtude das manobras irresponsáveis que realizavam.

Porque então agora questionar os carros de luxo com motoristas exclusivos da UBER, sendo que os “CLIENTES” querem na realidade SEGURANÇA, CONFORTO, EDUCAÇÃO, RESPEITO, EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO e CORTESIA, qualidades estas que estão extintas dos serviços do atendimento. Acredito então que seja essa a resposta do UBER, pois estão suprindo essa carência nos serviços prestados Brasil a fora, nada tendo haver diretamente com os taxistas, porém ficando óbvio a nós empreendedores, que o cliente está disposto a pagar um pouco mais pelos quesitos acima mencionados, podendo ser qualquer área de atendimento e serviços prestados.

Dito isto, já sei, vão me questionar, principalmente os taxistas que estão lendo este artigo, dizendo: “pagamos caro para ser legalizados e os “UBERS” da vida são ilegais”. Concordo, e nunca disse nada ao contrário, mas ao invés de criticarem e ficarem pensando em maneiras de punição aos motoristas do UBER, que tal melhorarem a qualidade dos seus serviços, uma vez que já pagam tantos impostos por isso?

Vamos usar a inteligência e a tecnologia ao nosso favor.


Qualidade se faz com respeito e concorrência se ganha com competência.  

Cmte Lombardi

Palestrante – Consultor